Neuropedagogia: o estágio neuropedagógico

O neuropedagogo é o profissional que vai integrar à sua formação pedagógica o conhecimento adequado do funcionamento do cérebro, para melhor entender a forma como esse cérebro recebe, seleciona, transforma, memoriza, arquiva, processa e elabora todas as sensações captadas pelos diversos elementos sensores para, a partir desse entendimento, poder adaptar as metodologias e técnicas educacionais a todas as crianças e, principalmente, aquelas com características cognitivas e emocionais diferenciadas.

O neuropedagogo terá que estar em busca constante dos necessários conhecimentos sobre as anomalias neurológicas (da neurologia), psiquiátricas (da psiquiatria), neuróticas (da psicanálise) e comportamentais (da psicologia) existentes, para desenvolver seu trabalho de acompanhamento pedagógico, desenvolvimento cognitivo e harmonização emocional das crianças que apresentem os sintomas dessas anomalias.

O profissional de neuropedagogia, portanto, é um dos elementos mais importantes para as instituições que desejam desenvolver um verdadeiro e harmonioso processo ensino-aprendizagem.

A primeira etapa de seu estágio, que na realidade será uma amostra do trabalho que desenvolverá, consiste na identificação das crianças que apresentem tais sintomatologias para escolher a que será acompanhada.

Escolhida a criança, o registro de todo o acompanhamento deve ser feito desde o início, com uma anamnese a mais completa possível. Isso deve ser efetuado por meio de entrevista com a criança ou: por observação própria; por exame de relatório de professores e coordenadores; pela leitura de laudos médicos; por entrevistas com os familiares e todos os que com ela convivem e todos os demais meios que estiveram à sua disposição.

Cópias dos laudos médicos devem fazer parte dessa pasta. Entre os detalhes a observar estão as suas características cognitivas, emocionais, psíquicas e comportamentais.

A segunda etapa consiste na análise de todas as habilidades e possibilidades já desenvolvidas pela criança. Para essa etapa há necessidade de se preparar os pais, familiares, professores e todas as pessoas que lidam com a criança, incluindo os médicos, para o que chamamos de observação positiva.

Normalmente observamos que todos comentam apenas as deficiências e as dificuldades da criança, fazendo comparações com as crianças consideradas normais. Para o trabalho neuropedagógico precisamos apenas dos aspectos positivos de seu comportamento e habilidades, já que todo trabalho se baseia no desenvolvimento dessas habilidades do estado em que estiverem.

Assim sendo todos os entrevistados devem ser orientados a relatar apenas todas as habilidades que já foram observadas nessa criança, ignorando suas deficiências ou inabilidades.

Laudos médicos devem ser vistos pela sua parte positiva, mesmo que tenhamos que solicitar daqueles profissionais uma nova análise da criança. O profissional médico precisa estar ciente de que as anomalias, as dificuldades e as impossibilidades só interessam à medicina para efeito de tratamento.

O processo de acompanhamento neuropedagógico só leva em consideração as possibilidades e habilidades da criança, já que todo o trabalho parte da identificação e desenvolvimento dessas habilidades para que, a partir delas, tenha início o caminho de sua recuperação plena e integração ao grupo social de forma produtiva.

A terceira etapa prevê o contato com o médico, com o psicólogo, com o psicanalista ou com o fonoaudiólogo, caso isso seja possível. Em algumas cidades do interior essa etapa não terá condições de ser realizada. O neuropedagogo deve apresentar-se para discutir com esse profissional alguma sugestão de acompanhamento que possa vir a auxiliar o tratamento neurológico, psiquiátrico, psicológico, psicanalítico ou fonoaudiológico que está sendo realizado.

A partir dessas três etapas iniciais o neuropedagogo inicia o trabalho de acompanhamento terapêutico sempre voltado para a orientação dos pais e professores na forma correta de se conseguir o seu desenvolvimento cognitivo, emocional e comportamental, colocando em prática os ensinamentos absorvidos durante os módulos e, principalmente, em debates e estudos em grupo ou individuais realizados com base no aprendido.

É importante que durante todos os momentos desse acompanhamento o neuropedagogo e todas as pessoas envolvidas com a criança estejam conscientes de que cada criança deve ser vista como um ser humano diferente de todos, quase um extra-terrestre, cujas características não podem e não devem ser comparadas às de nenhuma outra criança. A observação deve ser feita com base no aprendizado de suas características como sendo únicas no mundo. As únicas comparações permitidas são entre a criança hoje e ela mesma ontem, para efeito de análise da eficácia do processo neuropedagógico. Todo resultado positivo alcançado pela criança, por menor que seja, deve ser verdadeiramente “sentido com alegria” pelo neuropedagogo e por todos os que a acompanham.

Registro:

O acompanhamento da criança ou do adolescente deve estar sendo registrada desde o primeiro encontro, enfatizando-se cada mínima habilidade detectada, a forma de estimular seu desenvolvimento a os resultados positivos alcançados, por menores que sejam.

54 Comentários

  1. 18 de março de 2012 às 13:34

    Olá!É um trabalho que demanda atenção, dedicação e informação, acima de tudo disposição em descobrir e compreender o outro em seu todo, exigindo disciplina, percepção e bom senso…Parabéns!!!

  2. helena maria lima coelho said,

    10 de abril de 2012 às 21:36

    vou fazer uma pós em neuropedagogia e achei muito importante essas informações obtidas!

  3. Nayana Rocha Herzmann said,

    20 de setembro de 2012 às 21:47

    Isso mesmo!!! Estou me formando em Neuropsicopedagogia e é bem isso aí!!! Muito bom, parabéns!

    • M. André Silva said,

      8 de novembro de 2017 às 19:04

      Olá, sou formado em Neuropsicopedagogia Clinica e Institucional, registrado na Sociedade Brasileira de Neuropsicopedgogia´SBNPp, pós-graduando em Neuropsicologia e fico feliz em saber da existência da Neuropedagogia!

  4. Paulo sergio said,

    9 de fevereiro de 2013 às 18:32

    ola eu estou fazendo pós em Neuropsicopedagogia to amando esse curso muito bem mesmo mais eu posso trabalhar em uma clinica

    • Roberto Andersen said,

      9 de fevereiro de 2013 às 18:59

      Prezado Paulo Sérgio:
      O trabalho em clínica depende do projeto do curso. Se está especificado neuropedagogia clínica significa que o profissional está sendo preparado para exercer o papel de clínico, mas a abertura e o funcionamento dessa clínica precisa também se uma associação de nmeuropedagogia que precisa ser criada, como foi feito para a psicopedagogia.
      Há profissionais cuidando disso em Salvador, mas não sei como está

      • Paulo sergio said,

        25 de fevereiro de 2013 às 21:55

        mais eu posso fazer atendimento em escolas particular?

  5. Paulo sergio said,

    25 de fevereiro de 2013 às 21:58

    existem alguma tipo de documento (carteira) que prova que eu posso atuar na area assim…. como um medico tem a carteira?

    • edvan said,

      9 de janeiro de 2017 às 12:39

      Roberto Andersen estive acompanhando suas postagem e me identifiquei muito.
      Gostaria de saber se com a Graduação de pedagogo especialização em neuropsicopedagogo eu posso abrir uma clinica e atender crianças e adolecentes ?

      Em mina cidade há um defit muito grande em proficionais nessa area, com isso, o aprendizado vem cada vez se defazando mais.

      • Roberto Andersen said,

        9 de fevereiro de 2017 às 08:39

        Oi Paulo Sérgio:
        Ainda está pendente a regularização de neuropsicopedagogo, mas a clinica pedagógica sim, ou seja, atendimento pedagógico, por pedagogo especializado em neuropsicopedagogia.
        O registro é de pedagogo em atendimento dentro das suas funções registradas no curso, mas a pós abre as portas para a amplitude do seu conhecimento das crianças e dos adolescentes.

  6. Cristiane daniel said,

    11 de abril de 2013 às 22:27

    Meu querido professor, um fraterno abraço para mim foi um imenso prazer compartilhar do conhecimento neuropedagógico com um mestre como Vc. Está postagem me norteou no meu estágio obrigado! Cristiane

  7. 16 de junho de 2013 às 20:36

    Mediante ao exposto, podemos observar que a importância de se trabalhar com uma equipe multidisciplinar, além da necessidades de ampliação dos conhecimentos pedagógicos.
    .

  8. Claudia Mendes said,

    25 de junho de 2013 às 20:36

    Sr. Roberto onde posso fazer uma pós de neuropedagogia a distância?
    Aguardo a resposta. Obrigada

  9. Akliz Ventura said,

    26 de junho de 2013 às 12:29

    Gostaria de saber onde um Neuropedagogo atua verdadeiramente, onde ele pode se aplicar como profissional.

    • Roberto Andersen said,

      26 de junho de 2013 às 20:32

      Boa noite!

      O curso de neuropedagogia veio para preencher uma lacuna muito perigosa existente entre a pedagogia, a psicopedagogia e os médicos neuropediatras e psiquiatras infantis.

      O exercício da neuropedagogia tem, como objetivos secundário, o trabalho em empresas, hospitais e clínicas, para a identificação, acompanhamento e treinamento cognitivo e comportamental de pessoas com dificuldades intelectuais, emocionais e comportamentais ligadas à cognição e à memória.

      Seu objetivo principal, entretanto, é o exercício dessas identificações, o acompanhamento e o treinamento em crianças e em adolescentes, na escola, assim como o treinamento de pais e cuidadores.

      O exercício legal dessa função, entretanto, dependerá da criação de órgãos de classe, associações ou sindicatos, que provoquem a regulamentação da neuropedagogia como profissão legal.

      O neuropedagogo com curso de psicopedagogia ou psicologia ou pedagogia anterior já pode exercer o seu papel oficial anterior, agora com maior conhecimento de causa e com resultados certamente muito mais eficazes.

      Lembre que a psicopedagogia só agora conta com órgãos de classe e associações diversas, mesmo assim ainda sofre preconceitos da classe de psicólogos.

      Dessa mesma forma a psicanálise vem sofrendo as mesmas formas de preconceito ao ongo de todos esses anos.

      • Maria Debenir Gomes da Silva said,

        12 de agosto de 2013 às 11:57

        Eu pretendo fazer uma pós nesta area. Pois percebo claramente que para se trabalhar “educação” e necessário o maximo de conhecimento possível deste assunto. Obrigada pelas informações postas, aque todos poderemos ter acesso!!!

  10. Luciana Assis said,

    18 de setembro de 2013 às 11:01

    Bom dia, eu pretendo fazer um curso de neuropedagogia ( um mestrado) onde posso encontrar? Moro em Fortaleza? Obrigada.

    • Roberto Andersen said,

      18 de setembro de 2013 às 13:24

      Mestrado nós não conhecemos nenhum ainda. Os cursos de neuropedagogia que conhecemos são LATO SENSU. Pode ser que ainda estejam em p´reparação, principalmente porque a neuropedagogia seja uma ciência muito nova.

      • Luciana Assis said,

        21 de setembro de 2013 às 08:09

        Bom dia, o senhor poderia indicar um em Fortaleza? Att.

  11. Roberto Andersen said,

    21 de setembro de 2013 às 12:07

    Em Fortaleza eu sei que existe na Faculdade Christus e na Universidade das Américas. Esses são presenciais.

  12. 25 de setembro de 2013 às 08:27

    adore as enfornação do texto,pretendo fazer pedagogia e me especializar em neuropedagogia; obrigada*-*,

  13. Juliana said,

    20 de novembro de 2013 às 15:47

    Oi, sou pedagoga e estou interessada na area de neuropedagogia. Tem algum curso no Rio de Janeiro?

  14. madalena do vale said,

    2 de janeiro de 2014 às 23:12

    sou biolaga especialista em neuro pesagogia.noa atuava nesta arera por falta de infarmaçao apos a leitura do texto,vou conqistar muo espaço ande trabalho.

  15. Luciana Machado said,

    10 de julho de 2015 às 23:23

    Olá! Sou pedagoga e fiz especialização em “neurociência e psicanálise aplicadas a aprendizagem”. Deste então, venho atuando – exatamente como você mencionou – na identificação, acompanhamento e treinamento cognitivo e comportamental de pessoas com dificuldades intelectuais, emocionais e comportamentais ligadas à cognição e à memória.
    Pesquisando, percebi que cursei as mesmas disciplinas dos cursos de neuropedagogia. Com isto, lhe pergunto: posso me intitular como neuropedagoga?
    Obg pela atenção. Aguardo seu retorno. Abçs!

    • Roberto Andersen said,

      16 de julho de 2015 às 13:54

      A neuropedagogia é exatamente a neurociência aplicada à aprendizagem, ou seja, a formação é exatamente a mesma. Com noções de psicanálise o entendimento fica mais facilitado ainda.
      No meu entendimento a sua formação é neuropedagógica sim.
      Esse entendimento pode mudar quando houver o reconhecimento oficial da neuropedagogia, o que vai ocorrer depois que as Associações, Conselhos e Sociedades de Neuropedagogia iniciarem o seu trabalho pelo reconhecimento.

      • LUCIANA PATARO MACHADO said,

        16 de julho de 2015 às 14:26

        Nossa, fiquei mt feliz c sua resposta! Eu estava com receio de me intitular neuropedagoga sem estar devidamente habilitada.
        Vou aproveitar mais de seu conhecimento: você citou “Associações, Sociedades e Conselhos Neuropedagógicos” . Já existe algo do tipo? Em minhas pesquisas não consegui encontrar nenhum.
        Mais uma vez, obg pela atenção. Aguardo se retorno. Abçs!

      • Roberto Andersen said,

        16 de julho de 2015 às 14:56

        Por enquanto ainda não soube de nenhuma iniciativa dessas.
        Tem que partir de formados na área se juntando e criando associações que, mais tarde se tornarão sociedades e conselhos.
        Quanto mais cedo começar, mais cedo a profissão estará regulamentada.

  16. Selma Ramos Martiniano Braga said,

    15 de outubro de 2015 às 11:16

    Olá. sou pedagoga com especialização em administração escolar de ensino de 1º e 2º graus e matérias de séries iniciais. Gostaria de saber para clinicar e se tornar uma neuropedagoga o que é necessário?

  17. Rosilene said,

    17 de agosto de 2016 às 23:56

    Gostei muito de sua explicação. Objetiva e direta. Gostaria de saber qual a diferença entre neuropedagogia e psicopedagogia?

    • Roberto Andersen said,

      18 de agosto de 2016 às 10:21

      A psicopedagogia é a especialização mais importante para o entendimento psico-cognitivo e emocional da criança e do adolescente visando a sua aprendizagem.
      A neuropedagogia é uma especialidade complementar ao psicopedagogo, trazendo uma imersão maior nos aspectos neurocientíficos da criança e do adolescente, facilitando o encaminhamento do aluno, com mais segurança, para o acompanhamento e o tratamento que for necessário com profissionais neuropediatras, psiquiatras infantis, psicólogo infantil e psicanalista infantil.
      Infelizmente (em minha opinião) o curso de neuropedagogia não exige a formação anterior de psicopedagogia. Para mim isso seria fundamental.

  18. Francinelle da Cruz Pessoa said,

    22 de fevereiro de 2017 às 00:14

    Olá, Roberto Andersen Said,você praticamente me ajudou a decidir a fazer outro curso Latu Senso. já sou pedagoga e psicopedagoga clinica e institucional e sempre quis aprofundar meus conhecimentos. Estou em duvida em qual curso de Neuropsicopedagogia me escrevo visto que aparecem três opções: Neuropsicopedagogia clinica, Neuropsicopedagogia clinica e institucional e o outro Neuropsicopedagogia Clinica, Institucional e Hospitalar. Gostaria que você me ajudasse a escolher o melhor a cursar dentre as três opções que citei.
    Desde já agradeço e aguardo sua resposta.

    • 22 de fevereiro de 2017 às 09:24

      Oi Francinelle,
      O ideal é analisar as grades curriculares para ver o aprofundamento do curso. Por vezes um curso que informa como nome uma abrangência maior, acaba tendo menos aprofundamento que outro.
      Para efeito de prática profissional, o que informa no nome “clínica, institucional e hospitalar” parece ser o mais abrangente, mas precisa ver carga horária e disciplinas.
      Não recomendo cursos não presenciais. Tenho visto muito resultado ruim em profissionais formados à distância, embora isso dependa de cada um. Cursos presenciais são mais eficazes, devido ao contato mais próximo com o professor, facilitando um melhor entendimento e esclarecimento de dúvidas.
      De qualquer forma estou à disposição,

      • Francinelle da Cruz Pessoa said,

        22 de fevereiro de 2017 às 15:31

        Boa tarde Roberto,
        Obrigado por seus esclarecimentos.
        Porem aqui no meu estado não oferecem o curso na modalidade presencial. A cidade mais próxima é Manaus e na modalidade semi presencial.

  19. 29 de abril de 2017 às 22:17

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    • Charlene said,

      3 de julho de 2017 às 15:40

      Boa tarde ! Estou no sétimo período do curso de pedagogia a distância e gostaria de me especializar em neuropedagogia. Acabei de ler seu artigo e comentários. Gostei muito.
      Você pode me indicar um lugar em Goiânia , pra realização dessa pós ?
      Obrigado.

      • 3 de julho de 2017 às 16:28

        Não conheço as instituições que ministram esse curso em Goiânia. E você pode procurar também por neuropsicopedagogia, que está sendo ministrado agora pela maioria das faculdades e é mais abrangente.

      • Luciana Monteiro said,

        3 de julho de 2017 às 17:39

        Existe mestrado nessa área???
        Att,

      • 4 de julho de 2017 às 09:48

        Sim! Nas universidades onde há Faculdade de Educação, os mestrados oferecidos podem estar na área da neuroeducação.
        Precisa apenas entrar nos portais das universidades, principalmente nas públicas, de sua cidade, para ver as áreas de abrangência de seus mestrados.

  20. Luciana Monteiro said,

    26 de agosto de 2017 às 09:40

    Bom dia professor
    Gostaria de saber onde posso encontrar um mestrado em neopedagogia. Pode ser a distância ou presencial ( conceituado). Obrigada

  21. 16 de setembro de 2017 às 20:14

    Olá professor, li em vários comentários o uso do termo neuropsicopedagogia. O senho pode me ajudar a entender a diferença no seu conceito ou formação? Obrigado!

    • 17 de setembro de 2017 às 21:45

      O curso de psicopedagogia pretende formar o profissional que deve ser preparado para o entendimento das dificuldades cognitivas do indivíduo e, a partir daí, desenvolver técnicas e metodologias para o seu desenvolvimento, podendo exercer esse papel nas salas de AEE, nas escolas, nos hospitais e em clínicas.
      Esse é o principal profissional para isso.
      O curso de neuropedagogia pretende ter um aprofundamento, mais do que o psicopedagogo, na parte de entendimento neurocientífico da aprendizagem e das dificuldades, embora não tenha a preparação básica psicopedagógica.
      O neuropsicopedagogo pretende ser um curso que dê as duas preparações com a mesma profundidade, embora isso dependa das grades curriculares programadas por cada um desses cursos.
      Se os cursos de pós graduação pudessem exigir formações anteriores, eu exigiria que, tanto para neuropedagogia como para neuropsicopedagogia, o candidato fosse obrigado a estar formado em psicopedagogia.

  22. M. André Silva said,

    8 de novembro de 2017 às 19:07

    Olá, sou formado em Neuropsicopedagogia Clinica e Institucional, registrado na Sociedade Brasileira de Neuropsicopedgogia´SBNPp, pós-graduando em Neuropsicologia e fico feliz em saber da existência da Neuropedagogia!Gostaria de obter mais informações a respeito do curso e se existe aqui em Belo Horizonte-MG

    • 9 de novembro de 2017 às 08:50

      Bom dia!
      Com certeza as instituições que ministram psicopedagogia e neuropsicopedagogia, devem ter o curso de neuropedagogia. Mas, pelo que eu observei na grade curricular de alguns deles, o de neuropsicopedagogia abrange o conhecimento da neuropedagogia.
      Mas não tenho conhecimento desse curso em Belo Horizonte. Conheço os da Bahia.

  23. Nelmary dias de barros said,

    10 de novembro de 2017 às 00:56

    Amei tudo isso

  24. Luciana Monteiro said,

    10 de novembro de 2017 às 08:27

    Estou louca procurando para fazer um mestrado nessa área e não estou encontrando… gostaria de ajudar… pode ser a distância. Minha residência eh em Fortaleza

  25. 10 de novembro de 2017 às 08:39

    Ainda não vi mestrado nessa área em nenhuma instituição que conheço. Por enquanto só vi lato sensu.

    • Luciana Monteiro said,

      10 de novembro de 2017 às 09:26

      Obrigada

    • Thereza Maria said,

      4 de janeiro de 2018 às 07:10

      Olá! Feliz ano novo! Estive acompanhando, após a leitura do seu excelente texto, todos os comentários e questionamentos que aqui se seguem. Bem, considerando o lapso temporal desde o primeiro momento desses registros e questionamentos acerca da oficialização do curso, gostaria de saber se já chegou ao seu conhecimento se já existem Associações, Sociedades e Conselhos Neuropedagógicos? Ė que devo iniciar agora em fevereiro uma pós de Neuropedagogia e queria tomar pė da situação atual. Desde já, agradeço sua atenção.

      • 4 de janeiro de 2018 às 17:13

        Boa tarde Thereza Maria:
        O que existe, atualmente, são as: ABPP e SBNPP. Respectivamente Associação Brasileira de Psicopedagogia e Sociedade Brasileira de Neuropsicopedagogia. Há também a de neuropsicologia, mas na área psicológica.
        Não vi movimento algum para a criação de algo específico da neuropedagogia ainda.

  26. 4 de janeiro de 2018 às 17:15

    Endereços de ambos:
    http://www.abpp.com.br
    http://www.sbnpp.com.br

  27. . said,

    3 de março de 2020 às 22:00

    Qual a diferença entre neuropedagogia e neuropsicopedagogia?

    • 5 de março de 2020 às 04:39

      Depende da grade curricular de cada instituição que a oferece. Quanto ao trabalho é praticamente o mesmo.

  28. Nathalia Vieira Rodrigues said,

    8 de maio de 2020 às 16:45

    Olá eu gostaria de saber se posso ter a carteira de Neuropedagoga, e o Carimbo.
    e se a Psicologia Educacional também pode ter a carteira.

    • 8 de maio de 2020 às 17:24

      Não existe Conselho de Neuropedagogia, nem Psicopedagogia, nem neuropsicopedagogia, assim como até hoje não existe o de psicanálise. Portanto, não existe carteira oficial.
      O que existe é carteira de associado aos sindicatos ou associações, mas ninguém é obrigado a ser associado de nenhum deles.
      Quando essas ocupações forem reconhecidas como profissões regulamentadas por lei, aí haverá Conselho e registro.
      Psicologia sim, tem Conselho. Todo psicólogo pode ter seu registro oficial de profissão regulamentada.
      O carimbo qualquer um pode fazer, com o número oficial da ocupação, pelo Código Brasileiro de Ocupações (CBO).


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